História do Município


Moreno, localizada na Região Metropolitana do Recife, tem suas origens no século XVII, vinculada ao Engenho Moreno, propriedade de Baltazar de Moura. O nome da cidade homenageia esse engenho, que marcou a economia local baseada na cana-de-açúcar e na produção de rapadura e aguardente.

No final do século XIX, a chegada da Société Cotonnière Belge-Bresilienne, uma fábrica têxtil de capital anglo-brasileiro, transformou a região. A industrialização impulsionou o crescimento populacional e urbano, culminando na emancipação política em 11 de setembro de 1928, quando Moreno se separou de Jaboatão dos Guararapes. A fábrica foi essencial para esse processo, gerando empregos e desenvolvendo infraestrutura, como a Vila Operária, que abrigava os trabalhadores.

A cidade adotou seus símbolos municipais em 1965, incluindo a bandeira desenhada pela professora Sevy Rocha, que representa a herança agrícola (cana-de-açúcar) e industrial (algodão). Moreno também é terra de personalidades ilustres, como o cantor Zazart Gomes, o matemático Wolmer Vasconcelos, e o ecologista João Vasconcelos Sobrinho, além de ter inspirado o poeta João Cabral de Melo Neto.

A religiosidade e a educação são pilares da história morenense. A Igreja Matriz da Imaculada Conceição, construída pela Société Cotonnière Belge-Bresilienne, e as primeiras escolas, como a Richard Tattersall, refletem a influência europeia e o desenvolvimento local.

Hoje, Moreno preserva seu patrimônio histórico e cultural, celebrando sua identidade como a “terra das verdes colinas”. Sua trajetória, desde os engenhos de açúcar até a industrialização, mostra uma cidade que cresceu sem perder suas raízes.


SUGIRA UM PROJETO


DESTAQUES


ÚLTIMAS NOTÍCIAS



QUADRO DE AVISOS